#chegou a mais querida (só que não 🗣️
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sigridz · 3 months ago
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ㆍㆍㆍ 𝐋𝐄𝐓 𝐌𝐄 𝐈𝐍𝐓𝐑𝐎𝐃𝐔𝐂𝐄 𝐘𝐎𝐔 𝐓𝐎 𝐋𝐀𝐃𝐘 𝐒𝐈𝐆𝐑𝐈𝐃 𝐁𝐑𝐈𝐀𝐑𝐒𝐓𝐇𝐎𝐑𝐍.
Magic is the script written in the language of the extraordinary.
Os passos firmes demonstram que a khajol é uma pessoa inteligente e leal, porém arrogante e egoísta. Foi acolhida por Rá para ser sua âncora no mundo mortal, a ambição guiando a magia que corre no sangue e transforma-se em seus dedos. Aos 27 anos, está no nível diamante, faltando apenas um ano para a sua formatura.
ㆍㆍㆍ 𝐒𝐓𝐀𝐓𝐒:
Orientação: hétero (panicada e curiosa).
Altura: 1,63.
Ocupação: futura imperatriz.
Título: lady, sobrinha de um marquês.
Estética: cabelos soltos, flores coloridas, perfumes raros, seda de cores vibrantes, comidas doces, instrumentos musicais, livros de romance, dias de sol, venenos mortais, maquiagens finas, pérolas, risadas altas, postura confiante.
Personalidade: Sigrid é ambiciosa e expansiva, sua presença sendo facilmente notada nos lugares. Apesar do que diz a etiqueta, é do tipo que não consegue deixar de rir alto ou falar alto quando empolgada, o que também a leva a falar muito. Sempre gostou de histórias de amor, embora ache que isso é para pessoas comuns e ela não é nada comum! Arrogante e ardilosa, acredita que está destinada a se casar com o herdeiro do trono e ser imperatriz. Um tanto medrosa e um muito molenga, busca cuidar de seus oponentes através de venenos, os quais gosta de cultivar e estudar.
Seon: Trevo, um seon tão brilhante quanto o sol. Cuidado ao olhá-lo por muito tempo, risco de prejudicar os olhos!
ㆍㆍㆍ 𝐁𝐈𝐎𝐆𝐑𝐀𝐅𝐈𝐀 𝐂𝐎𝐌𝐏𝐋𝐄𝐓𝐀:
Os gritos do Conde Aruell foram ouvidos por toda a província ao saber da fuga e casamento de sua filha mais jovem com um homem qualquer. Elspeth era decidida e impetuosa e ao se apaixonar, não hesitou em fugir e casar-se escondida, recolhendo-se com seu novo marido em uma grande fazenda próxima as cordilheiras da fronteira. O homem não possuía título ou prestígio, mas era bondoso e caloroso de uma maneira que a jovem lady amava, além de proporcionar à ela uma vida confortável. Viveram momentos felizes de paixão que resultou no nascimento de Sigrid, uma cópia perfeita do pai com os olhos da mãe. A criança, que chegou ao mundo provando a força de seus pulmões e testando o ouvido de seus pais, nada tinha da natureza deles. Enquanto Elspeth e Rickard eram tímidos e introspectivos, simples em sua bolha de amor, era claro para todos ao redor que Sigrid não havia herdado nada da natureza dos pais.
Era gritona e mandona, gostava de fugir para próxima dos montanhas e se esconder em árvores quando contrariada e sempre roubava filhotes de coelhos e pintinhos de suas mães, sendo forçada a devolver no dia seguinte. Os berros da insensatez infantil eram constantes, assim como os pedidos. Quis um pônei, e o pai deu. Quis cem vestidos, e o pai deu. Quis uma coroa de pérolas... e o pai deu. Era a garotinha de Rickard e embora Elspeth tentasse colocar algum limite, Sigrid sempre fugia para cada vez mais longe, recusando-se a voltar a não ser que suas vontades tivessem sido atendidas. Considerava-se a princesa de seu lar, a rainha rural da fazenda estonteante. Quando uma pequena adolescente, a arrogância chegou a níveis alarmantes ao pedir um par de sapatos com pedras preciosas e receber um não como resposta. Sigrid não conseguia entender, porque sabia que seus pais tinham dinheiro, então porque não?! Ela achava que merecia. Tocada pela arrogância, não aceitava não como resposta.
Furiosa, com toda a irritação que uma garota de treze anos conseguia reunir, Sigrid fugiu novamente, dessa vez para mais longe do que jamais fora. Até que se perdeu. Afastou-se demais para distante dos limites da fazenda, exageradamente perto das perigosas fronteiras, que a mãe sempre alertava para nunca se aproximar. E ali estava Sigrid, desafiando a própria sorte, rindo na cara do perigo e... ela não notou quando um homem se aproximou e colocou um saco escuro em sua cabeça. Não viu para onde foi levada e apesar de espernear e gritar, ninguém foi ao seu socorro. Pela primeira vez na vida, seus gritos para nada serviram. Por alguns poucos dias conseguia apenas sentir o aço gelado em seu pescoço, cortes finos pelos braços e pés, a arma que lambia sua pele e provava do seu sangue. Não sabia se queriam dinheiro ou vendê-la para Uthdon. Fome e dor fora o que sentiu nos dois dias de sequestro, os poucos momentos com os olhos livres sendo confrontada por homens imensos e mal encarados com suas espadas e adagadas perfeitamente afiadas.
O silvo de um dragão anunciou sua libertação. No entanto, Sigrid jamais tinha visto um dragão antes. Ou ouvido um. Achou que estava em um pesadelo. Ela não se recorda do que aconteceu exatamente, apenas do caos e da dor, dos gritos e chamas que a abraçaram em um aperto quente e desesperador. Seus captores viraram cinzas e a jovem Sigrid pensou que não iria resistir aos seus ferimentos. Ao retornar para casa, considerou-se arruinada ao ver seus ferimentos. As costas, ombros e parte de um dos braços encontravam-se em carne viva, a visão que a levou a desmaiar várias vezes e não a deixava dormir a noite. Sempre que fechava os olhos, enxergava a espada e o dragão, o sangue e as chamas e era açoitada pela dor e lágrimas. Seu espírito se quebrou pelo medo e em uma tentativa de alegrá-la, sua mãe solicitou a ajuda da própria família. Valeriel, a irmã mais velha e esposa de um marquês ainda sem filhos, estava mais do que disposta a receber Sigrid em sua residência.
Fora uma virada de chave e o início de uma nova vida. Briarsthorn jamais seria a mesma. E jamais retornaria para morar com seus pais.
Valeriel era uma mulher peculiar: poderosa e influente, repleta de confiança e um sorriso felino. Sigrid a adorou desde o primeiro momento: mais importante, era uma khajol poderosa, ansiosa em passar seu conhecimento para alguém e a sobrinha seria a aprendiz perfeita. Havia muito de Valeriel na pequena adolescente. Sigrid nunca tinha ouvido falar muito daquelas coisas, da magia e do poder, porque a mãe sempre parecera receosa em contar, escondendo um mundo de riquezas e possibilidades. Percebeu que poderia ser muito mais do que era. Sigrid queria ser muito mais do que era. Em algum lugar dentro de si, sabia que havia nascido para mais do que a vida na fazenda de escalar em árvores e roubar coelhos. Aprendeu com a tia o segredo das plantas, daquelas que ligavam aos deuses e outras que mandavam ao inferno. Aprendeu sobre a diversidade de divindades, sobre as oferendas a serem feitas aos deuses e homens, a maneira de agradar e conseguir, de manipular e falsear. Enquanto aprendia e encontrava seu lugar na corte, os olhos de Sigrid se voltavam para cada vez mais alto: para a coroa. Para o trono.
Entrar em Hexwood fora a realização de um grande sonho e quando Rá a escolheu, sentiu como se fosse a confirmação de seus pensamentos mais profundos. Seus desejos mais profanos. Tinha nascido para a grandeza, era um fato e havia sido escolhida por um rei dos deuses, por um dos maiores. E estava disposta a pisar em cabeças e fazer de escada qualquer um para alcançar seus objetivos. Jamais havia sido simples e conformada como os pais. Excelente em magia, uma khajol exemplar, o orgulho da tia e a decepção da mãe. Dedicava-se com fervor aos rituais e os cânticos, feliz pelo serviço, sonhando em se tornar imperatriz, uma esposa perfeita e mãe de muitos filhos e filhas. Portanto, sendo o exemplar perfeito das mulheres que moldam o Império, Sigrid odiou quando o soberano decidiu unir as instituições. Uma afronta. Algo tão desprezível que chegava a ser criminoso. Um grande pecado, despejar selvagens brutos dentro das mágicas e abençoadas paredes de Hexwood. O incêndio, dentro da cabeça de Sigrid, era apenas um castigo dos deuses aos hereges infiéis. Eles mereciam, afinal, eles e aquelas bestas horrendas que insistiam em povoar os céus.
Sigrid odiou a escolha do Imperador. Detesta os feericos, tem pavor dos dragões, de suas espadas e evita a presença de qualquer um deles a todo custo. Os dragões são os protagonistas de seus maiores pesadelos e existe o temor de ser queimada novamente por algum deles, a cicatriz parece arder e queimar ainda mais sempre que vê um destes animais. O corpo treme na presença de qualquer coisa afiada e pontiaguda, evocando o trauma do sequestro. Os changelings representam tudo o que Sigrid detesta e ela faz questão de deixar claro seu descontentamento toda vez que avista qualquer um deles.
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